Brasil enfrenta o Canadá na busca pela classificação Posted: 18 Jul 2013 07:52 PM PDT O jogo contra a Rússia, na estreia da Fase Final da Liga Mundial, só não faz parte do passado porque da derrota por 3 sets a 2 foram tiradas algumas lições. Segundo o ponteiro Dante, jogador mais experiente da seleção brasileira masculina de vôlei, o resultado na primeira partida não muda em nada na disposição da equipe para o próximo confronto, que será contra o Canadá, nesta SEXTA-FEIRA (19.07), às 16h30, no ginásio Islas Malvinas, em Mar del Plata, na Argentina. Com uma vitória por 3 seta a 0 ou 3 sets a 1, o Brasil estará nas semifinais. E a palavra de quem defende Brasil há 15 anos tem um peso grande em uma hora como erra. Dante já viveu a situação de ser superado na primeira partida da Fase Final e, junto com o grupo, deu a volta por cima e chegou a conquista do título. Dessa vez, na posição de mais experiente do grupo, o ponteiro não reluta em afirmar que o Brasil continua com muitas chances de sair da Argentina com o decacampeonato da Liga Mundial. - Perder na estreia de uma fase decisiva é sempre ruim, mas o que tirar de positivo do jogo contra a Rússia? Dante: Perder de 3 a 2 e fazer um ponto é menos ruim no contexto geral, mas temos que tirar os dois sets bons que fizemos, o segundo e o terceiro, que foram bem regulares. Não demos muitos pontos para o adversário e isso é sempre importante. Acho que é bom tirarmos como base para o nosso time esses dois sets que jogamos bem e agora temos que seguir adiante com a mesma determinação. - Você já viveu a situação de perder na primeira partida e depois conquistar o título? Dante: Já passei por isso mais de uma vez. Me lembro de 2006, quando tomamos um 3 a 0 da Bulgária no primeiro jogo da Fase Final, em Moscou, na Rússia, e saímos de lá com o título. Essa é apenas mais uma prova de que o resultado do jogo de ontem não interfere, nem diminui a nossa vontade de buscar mais um campeonato para o Brasil. Era um confronto direto e, a partir de agora, só depende do nosso time. Nós temos um ponto e a Rússia, dois. A diferença é pequena. Não temos que lamentar muito essa derrota, porque Fase Final é assim. Ganhando ou perdendo, já tem que pensar no próximo jogo. - Como você tem procurando motivar o grupo? É preciso motivá-los? Dante: Não é preciso mesmo. Temos um grupo muito bom, forte, unido e que está em Mar del Plata pensando apenas na conquista do título. Claro que a preocupação tem que ser jogo e agora nosso foco está no Canadá. Mas garanto que o ânimo e a confiança continuam os mesmos. - Qual a melhor forma de entrar em quadra contra o Canadá para buscar a classificação? Dante: Amanhã temos que ter postura de jogar uma final. Essa vai ser a primeira final que vamos jogar daqui para frente. A partir de amanhã, é tudo ou nada. É vencer e seguir adiante ou perder e voltar para casa. Como ninguém aqui cogita a segunda possibilidade, todas as nossas forças estão unidas na busca pelo mesmo objetivo: vencer amanhã e seguir adiante. Vissotto ainda é dúvida para amanhã Após sentir o joelho e ter que deixar a quadra no segundo set do jogo contra a Rússia, o oposto Leandro Vissotto não voltou mais e permanece como dúvida para o confronto conta o Canadá. Acompanhado pelo médico da seleção brasileira, Álvaro Chamecki, o atacante fez em exame na manhã desta QUINTA-FEIRA (18.07), que apontou um edema no tendão patelar do joelho esquerdo. "Na hora do jogo senti uma dor muito intensa no joelho e tive que sair. Hoje pela manhã fizemos uma ressonância magnética e deu um edema pequeno, mas nada muito grave. Agora vamos tratar, fazer fisioterapia, para estar à disposição do Bernardo o mais rápido possível", disse Vissotto. Segundo o médico da seleção brasileira, Alvaro Chamecki, ainda não é possível garantir quando o jogador estará de volta. Só é certo que Vissotto não vai participar do treino de hoje. "Fizemos o exame, que apresentou apenas um edema no tendão patelar do joelho, e agora vamos avaliar dia a dia, de acordo com a evolução clínica. Não podemos precisar agora se ele já consegue jogar amanhã. Uma nova avaliação será feita a cada dia para sabermos quando ele poderá voltar", afirmou Chamecki. |
Em virada surpreendente, Canadá complica o Brasil na Liga Posted: 18 Jul 2013 06:37 PM PDT Após derrotar o Brasil no tie-break na última quarta-feira, a Rússia tinha todo o favoritismo para vencer o Canadá pela fase final da Liga Mundial de vôlei. Não foi o que aconteceu. Nesta quinta, os canadenses aplicaram um 3 a 2 de virada, com parciais de 20-25, 21-25, 25-23, 25-21 e 15-11, e tornaram a briga mais acirrada no Grupo E. Para a Seleção de Bernardinho, o resultado foi ruim, já que o Canadá somou dois pontos, mesma quantidade dos brasileiros, mas ainda em vantagem nos critérios de desempate. Com isso, o Brasil dormirá na lanterna da chave. Agora, passa a ser obrigação dos brasileiros uma vitória sobre o time da América do Norte nesta sexta, às 16h30, de preferência por 3 a 0 ou 3 a 1. A Rússia, que já poderia ter se classificado se tivesse confirmado a vitória, lidera a chave com três pontos, mas corre o risco de não avançar. Depois de dois sets tranquilos, os russos relaxaram e sentiram a pressão aumentar. Em pouco tempo, o Canadá já havia se tornado um adversário perigoso. No tie break, após um início tranquilo dos atuais campeões olímpicos, os canadenses equilibraram as ações e não tiveram problemas para fechar. |
Seleção masculina no treinamento para a Liga Mundial Posted: 18 Jul 2013 03:03 PM PDT |
Bernardinho tenta frear frustração: 'Temos de saber levantar' Posted: 18 Jul 2013 03:02 PM PDT O clima está longe de ser ruim, mas o tempo é curto. Após a derrota para a Rússia na abertura da fase final da Liga Mundial, Bernardinho usou o primeiro treino com a seleção para acertar alguns detalhes, dentro e fora de quadra. Antes do início das atividades, em um ginásio alternativo ao principal em Mar del Plata, reuniu os jogadores para uma longa conversa . Falou baixo, com calma, em frente aos ouvidos atentos dos atletas. A cena se repetiu outras três vezes na tarde desta quinta-feira. - Nós já tivemos, ao longo da nossa trajetória, momentos assim. Eu me lembro muito bem, em 2006, nós perdemos para a França no Japão. No dia seguinte, o Tadeu Schmidt (repórter e apresentador da TV Globo), fez uma matéria sobre o dia do silêncio. Ninguém falava nada, eram mortos-vivos em quadra. E nós precisávamos treinar. Ruminando e pensando no dia anterior. Claro, temos um pouco disso no dia de hoje. Não que uma derrota para a Rússia não possa acontecer. Há um certo sofrimento. Criou-se uma certa expectativa exagerada. E a expectativa gera frustração. Temos de saber lidar com isso e levantar. Nossa chave é uma chave dura, sei que o Canadá vai encrespar o jogo contra a Rússia. Temos de ter muita atenção. Nas atividades, os jogadores mantiveram o bom clima que apresentam desde a chegada à cidade argentina. Mas também trabalharam duro, seguindo as orientações do técnico. Durante o treinamento, Bernardinho tentou simular o estilo de jogo do Canadá. - Foi muito mais um treinamento para simular como vai ser o Canadá, de como vão jogar. Eles vão assistir ao jogo agora, vamos estudar à noite. Para que o time consiga chegar a essa vitória – afirmou o técnico. Com a lesão de Leandro Vissotto, que não deverá entrar em quadra por conta de um edema no tendão patelar do joelho esquerdo, o treinador fez alguns testes. Enquanto o oposto fazia fisioterapia, Bernardinho trabalhou as jogadas com Wallace, seu provável substituto. O técnico, porém, também foi além. Depois de usar Lipe na posição no último set do jogo, o comandante mandou o central Isac para a saída de rede. - Ele chegou a atuar na posição um pouco lá atrás, na base. E tem potencial para ajudar. Ontem o Lipe chegou a jogar assim, ele sabe se virar bem por ali. Em termos de opção, é interessante. É um cara que bloqueia, ataca. Se precisarmos, podemos usar. Bernardinho prefere não fazer previsões. Sem saber se poderá contar ou não com Vissotto, o treinador arma o time para bater o Canadá nesta sexta-feira. - Meus prazos são diferentes. Eu penso no Canadá. Para sexta, é quase impossível. Tudo o que não temos domínio da situação, já está definido. Eu tenho de pensar no agora e nas opções para vencer o Canadá. Passando a partida, vamos voltar a analisar a situação dele, sem correr nenhum tipo de risco. Aí vou pensar se posso contar com ele. |
Argentina perde para a Bulgária na estreia na fase final da Liga Mundial Posted: 18 Jul 2013 02:32 PM PDT ![]() A torcida bem que tentou empurrar, mas não teve jeito. Jogando em casa, em Mar Del Plata, a Argentina acabou derrotada pela Bulgária em sua estreia na fase final da Liga Mundial de vôlei. Na noite desta quarta, os "Hermanos" foram superados pelos europeus por 3 sets a 1, com parciais de 28/26, 25/23, 20/25 e 25/23.
Com o resultado, o time búlgaro largou na frente no grupo D da competição com três pontos. sem tempo para muito descanso, o time volta à quadra já nesta quinta, quando enfrenta a Itália, às 21h (de Brasília). Os argentinos enfrentam a "Azzurra" na sexta, no mesmo horário.
O grande nome do jogo foi Tsvetan Sokolov, que marcou nada menos que 29 pontos a favor da Bulgária. Pelo lado argentino, o destaque ficou por conta de Rodrigo Quiroga, que atuou pelo Vivo/Minas na última temporada da Superliga, que anotou 22 pontos. |
Aposentado do vôlei de praia, Franco trabalha em campeonatos da CBV Posted: 18 Jul 2013 02:31 PM PDT Franco Neto disputou torneios internacionais de vôlei de praia por 24 anos. O último foi em 2011 A voz mansa e pausada é um indicativo de que experiência não falta. Essa mesma voz faz questão de contar cada detalhe da carreira. Com 46 anos e mais de 30 dedicados ao vôlei, Franco se retirou das quadras em abril deste ano. Conquistas não faltaram ao agora ex-jogador. Foram dois títulos do Circuito Mundial, quatro do Circuito Brasileiro, medalha de bronze nos Jogos Pan-americanos de Winnipeg (Canadá) em 1999, dentre outros.
Com tanto tempo vivendo o vôlei de praia, a decisão de parar não foi das mais fáceis e Franco ainda tenta se acostumar com a nova vida. Morando no Rio de Janeiro, o ex-atleta não se desvencilhou completamente do esporte que tanto ama e ajudou a popularizar no Brasil nos anos 90.
Ele hoje trabalha em parceria com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) na organização do Campeonato Brasileiro de Seleções nas categorias sub-19 e sub-21, além de fazer uma pós-graduação em marketing esportivo.
"Planejo no futuro trabalhar com treinamento de categorias de base. Errei muito durante minha carreira por não ter referência. Quero dar esses conselhos aos que estão começando. Quero sair pelo Brasil dando palestras para que as pessoas vejam que o esporte é uma ferramenta importante", explica.
A vida na capital fluminense não tira de Franco o desejo de um dia voltar a Fortaleza, mas o ex-atleta diz não acreditar que um retorno à cidade onde nasceu e cresceu aconteça em um futuro próximo.
"Tenho um carinho enorme por Fortaleza. Levanto a bandeira cearense por onde vou. Infelizmente, as condições do esporte no Estado ainda são muito precárias. Espero voltar para Fortaleza. Só faz sentido voltar se houver convite", afirma Franco, sobre um eventual chamado para trabalhar com esporte no Ceará.
Falta a despedida
Se não for para trabalhar, Franco sonha em, pelo menos, retornar à terra natal para uma festa de despedida. "Não tive uma festa de despedida. Tenho vontade realizar uma em Fortaleza, seria um sonho. Um jogo-exibição mesmo. Falta só quem organize", desafia. CONFIRA A ENTREVISTA COMPLETA COM FRANCO
O POVO: Depois de tanto tempo dedicado ao vôlei, dá pra lembrar como foi o começo de tudo?
FRANCO: Na época, era tudo muito novidade, (o vôlei de praia) era um esporte novo. Acabei começando junto com ele. Isso era 1985 ou 1986. Comecei aos 16 anos no vôlei de quadra. Em 1982, saí do colégio Santo Inácio e fui estudar no Cearense. Antes jogava futsal, mas no Cearense, já havia três goleiros. Como tinha boa estatura, fui apresentado ao treinador Paulo Buarque que acabou sendo também meu primeiro técnico na praia.
OP: E como foi esse primeiro contato com o vôlei na quadra?
F: A primeira vez foi ótima. O esporte proporciona sociabilidade e me adaptei bem por causa da estatura. Minha primeira competição foi o Maristão (Olimpíada dos colégios da rede Marista). Não foi tão bom porque na primeira partida quebrei o braço. Me choquei com um companheiro e acabei fraturando um osso. Tentei continuar, mas tive que ir para o hospital. Ficar vendo os colegas na arquibancada me deu uma sensação de impotência enorme. Em 1984, meu pai me proibiu de jogar em razão do vestibular. Fiquei seis meses longe das quadras. Fiquei muito triste. Mas voltei quando passei para o curso de Agronomia na UFC.
OP: Não demorou muito para começar a jogar profissionalmente..
F: Foi nessa época que comecei a jogar no time da Caixa que era uma equipe estruturada e pagava uma ajuda de custo. Foi lá que tive o primeiro contato com o Roberto (Lopes). Ele já era uma referência, um dos melhores jogadores da região.
OP: E como foi o começo no vôlei de praia?
F: A gente frequentava a Volta da Jurema, onde o pessoal já naquela época batia uma pelada. Ficava na calçada assistindo e querendo me entrosar. A primeira foi horrível. Fui tão ruim que fui vetado, mas não desisti. Anos depois, o pessoal me confessou que quando me via chegando , já ia tirando o time para que eu ficasse de fora.
OP: Dava para tirar algum trocado no começo na areia?
F: Comecei a jogar uns torneios. As premiações eram esquisitas como um jantar em uma churrascaria, por exemplo. Isso era em 1987/1988. Eu ainda não jogava com o Roberto. Eu formava dupla com o Franklin e o Roberto com o Clésio.
OP: De quem foi a ideia de formar a parceria com o Roberto?
F: Eu andava nos mesmos points que o Roberto e uma vez resolvemos jogar juntos. Fomos vice-campeões em Recife em 1989 e disputamos uma etapa do Campeonato Brasileiro no Rio de Janeiro. Ficamos em 11º entre 32 duplas. Contávamos com apoio do Clube do Vôlei e de um frigorífico chamado Fazendinha.
No começo de tudo, ao lado de Roberto Lopes
OP: Em um esporte que apenas engatinhava não devia ser fácil treinar e se manter dele...
F: A gente fazia o que podia para treinar. Aproveitava os intervalos da faculdade enquanto o Roberto escapava da farmácia que ele tinha. Geralmente, nós iamos meio-dia lá para a Jurema, sob o Sol quente mesmo. O objetivo era disputar um Campeonato Mundial.
OP: Quais foram os primeiros bons resultados em competições importantes?
F: Em 1990, ficamos em 5º no Brasileiro no Rio e em 3º no Mundial, atrás apenas dos americanos, que eram hegemônicos. A gente chegou impactando. Começamos a viajar por Japão, França e Itália. Em 1991, aconteceu o primeiro Circuito Banco do Brasil, com cinco etapas e calendário cheio.
OP: Em 1993 veio o primeiro título mundial. Você e o Roberto quebraram uma hegemonia das duplas dos EUA. Qual a importância disso?
F: Até 1993, só os americanos tinham ganho o Circuito Mundial e fomos os primeiros brasileiros a vencer o Mundial. Eles tinham grandes jogadores como o (Karch) Kiraly, considerado o maior jogador de vôlei de todos os tempos), o (Sinjin) Smith e o (Randy) Stoklos. Fomos ganhando projeção
OP: Foi a conquista mais importante?
F: O título de 1993 foi marcante, porque no meio da temporada, eu perdi meu pai por volta de maio e o Roberto perdeu a mãe em junho. Mesmo assim, veio a superação e transferimos a dor em motivação. Sem dúvida, esse foi o momento mais marcante da carreira por conta da adversidade. O título foi muito gratificante. Fomos recebidos em carro de Bombeiros quando chegamos a Fortaleza. Em 1995 veio o segundo título mundial e a chance de disputar a Olimpíada de Atlanta no ano seguinte. Representar o Brasil nos Jogos Olimpícos foi muito gratificante.
OP: Vocês chegaram a Atlanta como favoritos ao ouro. Qual o peso da frustração da derrota?
F: A gente sempre busca explicações para a derrota. No momento você não encontra resposta, mas depois que passa, você vê que nós não tinhamos referência. Não demos foco na preparação, fomos mal assessorados e nos deixamos levar pela imaturidade. No Brasil, Olimpíada é acompanhada de muita cobrança. Os brasileiros cobram muito. Nós nos cobramos também porque é uma oportunidade de melhorar o lado financeiro. Entretanto, a experiência de Atlanta foi boa porque acabamos nos tornando referência para outros atletas como a Shelda. E eles trabalharam melhor isso.
OP: Qual era o plano para tentar dar a volta por cima?
F: Fomos convidados para jogar nos EUA para disputar o circuito americano. Isso foi bom porque voltamos a ter auto-estima. Eles nos chamaram porque iamos engrandecer o nível técnico do torneio deles. Nós estávamos preocupados porque tinhamos que dar a volta por cima após a queda. Em 1999, conseguimos a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos.
OP: Depois de tantos anos e títulos com o Roberto, como a dupla se desfez?
F: Em 2002, acabou o ciclo da dupla. O Roberto estava em busca de novos objetivos. Depois de muitos anos, é natural ocorrer o desgaste da convivência. Foi muito íntegro da parte dele chegar e dizer que não estava mais motivado. Até hoje nos falamos frequentemente e temos uma amizade muito bacana. Na época fiquei me questionando muito se eu iria conseguir dar continuidade às vitórias e a minha carreira sem ele. A solução foi continuar com a mesma determinação. Eu tinha que buscar mais coisas.
OP: Outra separação na época foi deixar Fortaleza..
F: Em 2004 fui morar no Rio de Janeiro. Recebi o convite do Tande, que já estava jogando na praia desde 2000, e fomos fazer um trabalho para um ciclo olimpíco. O trabalho foi muito bom e fomos campeões brasileiros e vice-campeões mundiais naquele ano mesmo. Até que em 2005 não fomos tão bem e resolvemos desfazer a parceria. Fui jogar com o Pedro (Cunha) e também foi muito bom porque vencemos uma etapa do Circuito Mundial em 2007 (Marselha, França) e, com 41 anos, fui o jogador mais velho a conseguir isso. Joguei ainda com outros parceiros como o Nalbert e o Bruno Schmidt.
OP: No esporte, um dos momentos mais difíceis para o atleta é a hora de parar. Como foi essa decisão para você?
F: Fui passar o reveillón de 2013 com meu sogro, na praia da Barra. Tinha passado o dia 31 mal, com febre. Tomei um tylenol e melhorei um pouco. Voltando para casa, por volta de duas da manhã, comecei a sentir febre de novo, mas achei que ia passar. No elevador, passei mal mais uma vez. A porta do elevador abriu e eu estava desmaiado. Acabei caindo e bati a cabeça na quina de uma coluna. Tomei 24 pontos, quebrei o nariz e dois dentes. Só depois descobri que estava com pneumonia e tive que passar dois internado. Refleti muito durante a semana seguinte que fiquei de molho em casa. Já estava com 46 anos e nunca deixei de jogar por lesão. Alguns amigos falaram que era hora de parar. Fui desmotivando.
OP: E como é a vida do aposentado Franco?
F: No momento, estou fazendo uma pós-graduação em marketing esportivo. Além disso, organizo com a Confederação de Volei (CBV) um campeonato de seleções sub-19 e sub-21. Mas não sou funcionário da Confederação. Estou apenas como colaborador.
OP: E o futuro?
F: Planejo no futuro trabalhar com treinamento de categorias de base. Errei muito durante minha carreira por não ter referência. Quero dar esses conselhos aos que estão começando. Quero sair pelo Brasil dando palestras para que as pessoas vejam que o esporte é uma ferramenta importante.
OP: Pretende um dia voltar a Fortaleza?
F: Tenho um carinho enorme por Fortaleza. É minha terra. Levanto a bandeira cearense por onde vou. Infelizmente, as condições do esporte no Estado ainda são muito precárias. O trabalho local precisa ser melhor. Mas creio que tem tudo para melhorar. O Governo do Estado tem um projeto de esporte na minha cidade. Os jovens precisam ter ídolos. Os ídolos não podem cair no esquecimento. Infelizmente, no Brasil não temos memória. Quando jogava nos EUA, via alguns velhinhos serem ovacionados em uma arena lotada. Espero voltar para Fortaleza em breve. Só faz sentido voltar se houver convite.
OP: E quais os sonhos do Franco?
F: Não tive uma festa de despedida. Seria show fazer uma despedida. Tenho vontade realizar uma em Fortaleza. Um jogo exibição mesmo. Falta só quem organize.
OP: Com tantas viagens, como família lidou com sua carreira?
F: A minha família foi fundamental na minha carreira. O atleta profissional é um ser humano como qualquer um. Temos alegrias, tristezas. Setimos todas as emoções. São criados rótulos nas pessoas públicas que acabam sendo mais cobradas. Não é fácil. Em casa, todos sempre me deram muito suporte. Passei por vários problemas e eles sempre estiveram ao meu lado. Roubei a energia da casa toda. Incentivo meu filho Bruno, de 16 anos, a praticar esportes. Hoje o computador é um grande concorrente à prática esportiva. Hoje é difícil praticar esportes, pois a concorrência é muito forte. Estimulo meu filho pela saúde dele, mas ele não que nada com o vôlei. Só quer saber de musculação.
OP: Depois de tantos anos no circuito, boas histórias não devem faltar...
F: Em 1990, fomos jogar no Japão. Naquela época era uma tortura viajar para lá. O pessoal ainda fumava dentro do avião. Depois de dois dias de viagem, estávamos chegando ao hotel, quando sentimos o elevador balançar. Tivemos a sensação de que o prédio todo estava balançando. Depois descobrimos que aquilo foi um terremoto e ficamos assustados com a naturalidade que eles encaravam tudo aquilo. Outra vez ficamos 15 horas na sala de embarque do aeroporto de Londres porque não falávamos nada de inglês e não sabíamos para onde ir.Na primeira vez que fui para o Rio, quase fui atropelado em Ipanema porque não sabia que em determinada hora, o sentido dos carros na avenida mudava. Em 1991, fomos jogar em Berlim e aproveitamos para conhecer o muro. Tinha umas pessoas vendendo umas pedras dizendo eram partes do muro que tinha acabado de cair. Achei aquilo sem sentido. Podia chegar em Fortaleza com qualquer pedra dizendo que era do Muro de Berlim e todo mundo ia acreditar.
Curriculum - 2 Vezes campeão do Circuito Mundial (1993 e 1995)
- 16 vitórias em etapas do Circuito Mundial: Com Roberto Lopes Enoshima (JPN) - 1993 e 1995 Rio de Janeiro - 1994 e 1996 Fortaleza - 1994 e 1995 Marbella (ESP) - 1995 Clearwater (EUA) - 1995 Pusan (COR) - 1995 Espinho (POR) - 1995 La Baule (FRA) - 1995 Marselha (FRA) - 1996 Jacarta (IND) - 1996
Com Harley Marques Berlim (ALE) - 2003
Com Tande Cidade do Cabo (AFS) - 2004
Com Pedro Cunha Marselha (FRA) - 2007
- Medalha de Bronze nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg (Canadá) em 1999.
- 4 vezes Campeão do Circuito Banco do Brasil (1993, 1999, 2004 e 2007)
- Jogador mais inspirador do Circuito Mundial (2006 e 2007)
- Personalidade do Ano pela FIVB (2007) |
Líbero Stephany é o novo reforço do Amil Posted: 18 Jul 2013 02:29 PM PDT ![Stephany, filha do ex-levantador William, é a novidade no Amil - Divulgação]()
O Amil continua se reforçando para a temporada 2013/2014 do vôlei. Nesta quinta-feira, o clube de Campinas anunciou a contratação da líbero Stephany, filha do ex-jogador William, medalhista de prata com a seleção brasileira na Olimpíada de Los Angeles, em 1984, nos Estados Unidos.
- Só tenho a agradecer ao Zé Roberto pela oportunidade. Espero aprender muito com ele e ajudar ao máximo. Estou na maior expectativa por trabalhar com essa equipe e contar com toda a estrutura do Amil - disse Stephany, de 27 anos, que defendeu o São Bernardo na última temporada
William e Zé Roberto são companheiros desde garoto, quando ainda jogavam na categoria infantil, em Santo André. Ambas chegaram juntos à seleção e defenderam o Brasil na Olimpíada de Montreal, em 1976. |
CBV confirma Jacareí na próxima edição da Superliga Feminina Posted: 18 Jul 2013 02:20 PM PDT O Vale do Paraíba terá um representante na próxima edição da Superliga Feminina de Vôlei. A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) divulgou nessa terça-feira, 16, as equipes que disputam a competição na temporada 2013/2014 e, dentre elas, Jacareí aparece como uma das três novatas no torneio nacional (as outras duas são Brasília Vôlei e Maranhão Vôlei). O time começou a ser montado no ano passado. Após conseguir alguns patrocinadores e se adequar às exigências para disputar as competições desta temporada, a equipe deu início aos treinos há um mês. O elenco é formado por 13 atletas, sendo algumas já conhecidas no cenário nacional. Caso da levantadora Fernandinha, campeã olímpica em 2012, da oposto Renatinha Colombo, ex-São Bernardo, e da ponta Cibele Barboza. O técnico do time será Robson Guerreiro, o Robinho, que estava no São Bernardo. - Vimos a necessidade de um time na região do Vale do Paraíba, que é muito grande. Tínhamos já um time masculino na Superliga (Pindamonhangaba, atualmente Taubaté) e começamos ver a visibilidade. Entramos em contato com o Robinho (técnico da equipe, que na época estava em São Bernardo) e começamos a pensar no projeto - contou o supervisor da equipe, Antônio Carlos Magalhães, o Tonhão. Os jogos do time serão realizados no ginásio EducaMais São João. Nesta temporada, Jacareí participa da Copa São Paulo, do Campeonato Paulista e da Superliga Feminina. A primeira competição a ser disputada é a Copa São Paulo. A estreia acontece em 9 de agosto, contra o Sesi, fora de casa. O horário do confronto está marcado para as 20h, mas pode sofrer mudanças. - Este será o nosso primeiro ano. Estaremos em busca de uma vaga entre os oito da Superliga. É um time que está treinando muito bem e deu liga. Isso é importante. O treino está bem elaborado. Agora vamos ver nos campeonatos. Esperamos que tudo isso possa vir com resultados positivos - disse o supervisor. A Superliga Feminina 2013/2014 será disputada por 13 equipes. A masculina terá a participação de dez times. Dentre eles, o Taubaté Vôlei. |
A tatuagem nas costas do levantador William Posted: 18 Jul 2013 01:53 PM PDT |
William lembra proposta de naturalização na Argentina Posted: 18 Jul 2013 01:45 PM PDT Dos jogadores convocados por Bernardinho para disputar a Liga Mundial, quem está se sentindo em casa é o levantador William. O camisa 7 atuou por quatro anos na Argentina, sede da fase final da competição, e virou ídolo por lá. Foi tanto sucesso que "El Mago", como ficou conhecido pela torcida, por pouco não se naturalizou para disputar os maiores torneios do vôlei com a camisa alviceleste. - Me fizeram a proposta, perguntaram se eu seria capaz de vestir a camiseta "celeste blanca". Aceitei porque tinha um sonho de disputar uma Olimpíada e um campeonato mundial, mas nesse meio tempo recebi a proposta de voltar para o Brasil e acho que acertei. No final das contas, fiz uma boa escolha. Voltei e hoje represento a seleção brasileira como o maior orgulho, é meu país - afirmou William. O convite para integrar a equipe argentina veio depois de uma participação gloriosa na equipe do Bolívar, de Buenos Aires. William foi eleito o melhor jogador da liga argentina em duas das quatro temporadas que esteve jogando no país. O time venceu 21 dos 22 torneios que disputou enquanto o brasileiro era o levantador. - Vim por causa do treinador, o Weber, na época treinador do time e que hoje treina a seleção. Tinha muita vontade de trabalhar com ele, foi um excelente levantador e todo mundo me falava: "Você vai crescer muito treinando com esse cara". Em quadra nas duas vitórias do Brasil sobre os Estados Unidos, no Rio de Janeiro, William não decepcionou ao substituir o titular Bruninho, que sofreu um mal-estar e foi vetado. Aos 33 anos, o camisa 7 é uma das caras novas da renovada seleção brasileira e pretende chegar longe, de preferência até 2016. Depois da derrota para a Rússia por 3 sets a 2 na última quarta-feira, o Brasil precisa vencer o Canadá nesta sexta para se manter com chances de avançar às semifinais pelo Grupo E da Liga Mundial de Vôlei. O SporTV transmite o jogo, ao vivo, a partir das 16h30 (de Brasília) com a narração de Jader Rocha e comentários de Nalbert e Carlão. |
Vissotto diz que lesão não é grave, mas médico não garante retorno Posted: 18 Jul 2013 01:45 PM PDT A seleção brasileira de vôlei pode ter um desfalque importante para a partida decisiva diante do Canadá nesta sexta-feira, às 16h30, pela Liga Mundial de Vôlei. O oposto Leandro Vissotto sentiu dores no jogo contra a Rússia, na última quarta-feira, e deve ficar de fora do restante da competição. O jogador está com um edema no joelho esquerdo, mas afirma que não é uma lesão grave. Vissotto fará fisioterapia e espera se recuperar o quanto antes - Fizemos uma viagem muito longa de ônibus e, durante a noite, fiquei em uma posição desconfortável. Depois a gente chegou, treinou de tarde e esse acúmulo deu uma forçada na região do joelho, que culminou na hora do jogo (contra a Rússia) com uma dor muito intensa. Eu tive que sair. Mas fizemos uma ressonância magnética para tirar qualquer dúvida e tem um edema. Não é nada grave, não tem nenhuma coisa mais séria. A gente vai tratar, fazer fisioterapia, para estar à disposição do Bernardo o antes possível - afirmou o oposto. Depois da derrota por 3 sets a 2 para os russos, o Brasil precisa vencer o Canadá para avançar às semifinais da competição, que acontece em Mar del Plata, na Argentina. Mas Vissotto, um dos maiores pontuadores do time, pode não se recuperar a tempo. O médico da seleção, Álvaro Chamecki, não confirma a participação do atleta. - O tempo é curto até os próximos jogos. Se tivesse um jogo daqui a 10 dias, poderia afirmar que ele jogaria. É muito difícil dizer se essa inflamação vai ceder até o horário dos jogos - disse. |
Ex-melhor do mundo supera rixa com treinador e vira auxiliar na Argentina Posted: 18 Jul 2013 01:44 PM PDT Seu nome é anunciado no sistema de som e, sob muitos aplausos, Marcos Milinkovic anda em direção ao banco de reservas. Como repete há anos, beija a medalha religiosa que carrega no peito e faz o sinal da cruz. Mas, se a tradição antes dos jogos continua a mesma, os passos seguintes mudaram. Um dos maiores nomes da história do vôlei argentino, eleito melhor do mundo em 2002, o ex-oposto tenta se adaptar à nova função de auxiliar técnico. Logo de cara, aceitou a missão de ajudar seu antigo parceiro, o ex-levantador Javier Weber, na Liga Mundial. Nesta semana, tenta levar a seleção à difícil classificação às semifinais em Mar del Plata. No primeiro jogo da fase final, a Argentina lutou, mas caiu diante da Bulgária. Ainda que tenha feito um jogo duro diante dos europeus, não conseguiu definir nos momentos decisivos. Agora, precisa vencer a Itália, na próxima sexta-feira, às 21h, para se manter com chances de classificação às semifinais pelo grupo D. Nos Jogos Olímpicos de 2000, em Sydney, Milinkovic, ao lado de Weber, ajudou a Argentina a derrubar o Brasil nas quartas de final. Ainda que tenha ficado com o quarto lugar e fora do pódio, o então oposto deixou a Austrália com o prêmio de melhor jogador da competição. Em 2002, foi eleito pela FIVB como melhor atleta da temporada após o Mundial em Buenos Aires, onde o Brasil foi campeão pela primeira vez. Durante a carreira, Milinkovic passou por diversos clubes, inclusive do Brasil. Foi campeão da Superliga pelo Unisul, em 2003/2004, e vice com o Florianópolis, em 2006/2007. Aos 41 anos, o oposto deixou as quadras nesta temporada, depois de perder a final do campeonato argentino com o Buenos Aires Unidos. Com o chamado de Weber para assumir o posto de auxiliar na seleção, o ex-jogador se manteve ligado ao vôlei. - Eu já me adaptei. Weber está me ajudando muito, estou aprendendo muito ao lado dele. Estou contente de estar aqui treinando com a galera e fazer parte dessa Liga Mundial. Eu joguei até esse ano. Mas eu já sabia, antes de jogar o campeonato, que seria o último. Fomos bem, chegamos até a final. E tive a sorte de receber o chamado de Weber, começar a trabalhar com ele. Estou contente e orgulhoso por começar a trabalhar numa comissão técnica justamente aqui, na Argentina. Ao lado de Weber, Milinkovic ainda é tratado como ídolo na Argentina. Posa para fotos, dá autógrafos e teve seu nome gritado antes da partida contra a Bulgária. Mas, para se juntar ao ex-levantador na seleção, o oposto precisou fazer as pazes com o técnico. Em 2009, quando assumiu o comando da equipe, Weber não convocou o antigo parceiro, o que gerou um racha entre os dois. Tudo resolvido com uma conversa antes da Liga Mundial. - A gente se conhece muito, sabemos quais são as coisas boas e as ruins do outro. Então, compensamos o perfil dele em alguns momentos com o meu. Falo as coisas com ele quando vejo que ele está meio nervoso (risos). Ficamos um pouco longe por algumas coisas que aconteceram. Mas conversamos antes de começarmos a trabalhar juntos e ficou tudo tranquilo. Tomara que consigamos algumas coisas boas juntos com a seleção e que essa galera dê um resultado bom. Na fase de classificação, a Argentina não teve boa campanha. No Grupo A, ao lado do Brasil, teve apenas uma vitória, contra os Estados Unidos, e nove derrotas. Só disputa a fase final por ser o país sede. Milinkovic explica, porém, que o momento é de iniciar uma reformulação rumo aos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro. - Trabalhamos muitos jogadores nessa primeira fase. Conseguimos jogar muito bem em alguns momentos, mas os resultados não foram bons. Ficamos tranquilos porque, em alguns momentos, quando estávamos concentrados, jogamos de igual para igual contra Brasil, Polônia e Bulgária. Tomara que, nas finais, a gente consiga uma concentração e uma regularidade maior do que na primeira fase. Com o passado ligado também ao Brasil, Milinkovic também acompanha atentamente a renovação comandada por Bernardinho na seleção. E elogia que, apesar das mudanças, a equipe mantém o alto nível. - O Brasil vai ser sempre favorito. Muda jogador, muda time, mas não muda muito a qualidade. O Brasil tem a sorte de ter jogadores de um nível muito alto há muito tempo. Com certeza vai é um dos favoritos. |
Time australiano de Voleibol Masculino 2012 Posted: 18 Jul 2013 07:41 AM PDT |
Elias comemora gol contra o ASA Posted: 18 Jul 2013 05:38 AM PDT |
Bernardinho nega influência de Londres e chama russo de doente mental Posted: 17 Jul 2013 07:06 PM PDT A dramática derrota diante da Rússia na final dos Jogos de Londres 2012 não teve qualquer tipo de influência no tropeço do Brasil diante do mesmo rival na noite desta quarta-feira, pela Liga Mundial, na Argentina (3 sets a 2, parciais de 25/17, 23/25, 22/25, 25/19 e 15/11). Apesar de rejeitar comparações com o revés na Olimpíada, o técnico Bernardinho criticou Alexey Spirodonov. "Ficam falando da final olímpica, mas isso não tem sentido, não tem nenhuma referência", disse Bernardinho ao Sportv após nova derrota no tie-break. "O jogo foi tenso porque era decisivo e contra um grande time. Não vejo nenhum tipo de componente de outra natureza", declarou. DICA DO BLOG: Melhores Artigos de Volei, Monitores Cardíacos e Smartphone. A reedição da última final olímpica teve momentos de nervosismo e várias provocações. Responsável por 12 pontos, Alexey Spirodonov, dono da camisa 9, foi asperamente criticado por Bernardinho em função de seu comportamento dentro da quadra durante o jogo disputado em Mar del Plata. "Do nosso lado, ninguém provocou. O 9 deles é um pouco insano, um pouco doente mentalmente. Realmente, ele provoca o tempo todo. Os juízes permitem, e aí começa. Não pode entrar na pilha dos caras. Que isso não se torne um circo, porque pode se tornar um circo a qualquer hora", reclamou. Apesar de condenar a série de provocações dos russos, o exigente Bernardinho não usou o fato como justificativa. Para o treinador brasileiro, a explicação pela derrota passa mais pelo rendimento abaixo do esperado de sua Seleção diante dos campeões olímpicos. "Cometemos erros excessivos e tivemos falta de consistência em momentos importantes. Foi muito mais uma questão técnica do que emocional. Não podemos errar mais do que eles", disse Bernardinho, que ainda citou uma lesão no tendão do joelho de Leandro Vissotto. Experiente, o técnico espera que seus jogadores assimilem o resultado até o jogo contra o Canadá. "É bom que eles sintam, que fiquem chateados e frustrados, mas sempre pensando em sexta-feira (data da partida). Se vencermos, temos boas chances de avançar", declarou. |
Lucarelli alerta: 'Precisamos melhorar' Posted: 17 Jul 2013 07:00 PM PDT Em certos momentos, o Brasil soube fazer do saque uma de suas maiores armas. No segundo e no terceiro set, a equipe se faz valer da força para tomar controle do jogo. Mas, no geral, a Rússia usou da mesma técnica para voltar a bater os rivais na noite de quarta-feira. Após cair na estreia da fase final da Liga Mundial em Mar del Plata, Lucarelli, um dos melhores em quadra, pediu atenção à recepção na próxima sexta-feira, contra o Canadá. - Acho que a gente pecou na rodagem de bola. Eles sacaram muito bem o jogo quase inteiro. Eles passavam a bola e a gente não rodava. Acho que isso dificulta, eles vão ganhando confiança e sacam cada vez mais. Precisamos melhorar isso para facilitar nosso lado também. Na próxima sexta-feira, o Brasil precisa vencer para manter as chances de classificação às semifinais. Em caso de vitória por 3 sets a 0 ou 3 a 1, pode até garantir a vaga. Para isso, precisaria que o Canadá perdesse da Rússia nesta quinta-feira. Lucarelli, porém, elogiou os rivais. - O time do Canadá é um time muito bom, faz um bom time há muito tempo. Vai ser bastante difícil. Mas vamos treinar bastante e conversar para que consigamos sair com uma vitória e a vaga na semifinal. Brasil, Rússia e Canadá formam o grupo E da fase final da Liga Mundial - Argentina, Bulgária e Itália formam a chave D. Os dois melhores de cada lado se classificam às semifinais, no sábado. A decisão será no domingo, em Mar del Plata. |
Time do Brasil comemora um ponto Posted: 17 Jul 2013 04:24 PM PDT |
Dante ataca e encara o bloquei russo Posted: 17 Jul 2013 04:24 PM PDT |
Brasil x Rússia - 1º jogo das finais - Liga Mundial 2013 Posted: 17 Jul 2013 04:23 PM PDT |
Time do Brasil que enfrentou a Rússia Posted: 17 Jul 2013 04:21 PM PDT |
Brasil perde na estreia na fase final para Rússia Posted: 17 Jul 2013 04:19 PM PDT Os cabelos cortados mais baixos atrás e nos lados se juntam ao centro da cabeça em um topete louro. Não é preciso muito tempo para que Alexey Spiridonov lembre alguém. Provocador durante todo o jogo, o russo logo atraiu a atenção de Bernardinho. O técnico brasileiro passou a chamar o rival de Tintim, personagem de uma revista de quadrinhos francesa. A estratégia do adversário funcionou. Nervoso nos momentos decisivos, o Brasil caiu pela segunda vez na Liga Mundial. Na estreia da fase final e na reedição da decisão olímpica, perdeu para a Rússia por 3 sets a 2, parciais 25/17, 23/25, 25/22, 22/25, 25/19 e 15/11, em Mar del Plata. Agora, o Brasil precisa vencer o Canadá na próxima sexta para se manter com chances de avançar às semifinais pelo grupo E. Pela chave D, Argentina e Bulgária jogam ainda nesta quarta-feira. O jogo Dmitryi Muserskiy dá cinco passos rumo ao centro da quadra e é acompanhado por olhares atentos do outro lado da rede. Nem todos fizeram parte daquela tarde de agosto no ano passado. O gigante russo de 2,18m, porém, virou sinônimo de dias difíceis. Talvez por isso a seleção brasileira tenha começado tão mal. É verdade que os rivais não tinham apenas o central, mas nada parecia dar certo. Os europeus, então, se aproveitaram do nervosismo brasileiro e foram para o primeiro tempo técnico com 8/6. Bruninho tentava guiar a seleção em quadra, mas os levantamentos saíam descalibrados. Bernardinho logo fez uso da inversão 5 por 1. Com William e Wallace, o Brasil tentou reagir. O oposto entrou com uma postura agressiva, muitas vezes provocando os rivais. Depois de um ponto, chegou a morder a rede. Mas pouco adiantou. Os russos abriram vantagem e fecharam o primeiro set com tranquilidade: 25/17, depois de um ataque de Pavlov. A Rússia voltou a largar na frente no retorno à quadra, mas o Brasil empatou depois de Muserskiy se desequilibrar e invadir o lado rival. À beira da quadra, William gritava: "É só o começo, é só o começo". O incentivo tinha motivo. Melhor na segunda parcial, a equipe de Bernardinho já não entregava tantos pontos aos russos. Em dois lances seguidos, com direito a um ace, Muserskiy fez a Rússia passar à frente (6/5). O gigante russo, porém, mandou o saque seguinte na rede. Em um bloqueio de Bruninho e um ataque potente de Vissotto, o Brasil chegou ao primeiro tempo técnico em vantagem: 8/6. Agora, era a Rússia que errava. Lucarelli, depois de levantamento preciso de Bruninho, abriu quatro pontos para a seleção. A Rússia cresceu. Em lance polêmico, o árbitro flagrou toque de Vissotto na antena, e os rivais ficaram a um ponto do empate (18/17), gerando reclamações dos brasileiros. Bernardinho tirou o oposto e mandou Wallace para quadra. Ainda assim, os russos chegaram ao empate, depois de Dante tentar largadinha para fora. O Brasil chegou ao set point, mas Muserskiy resolveu complicar as coisas com uma pancada no saque e um ace. Mas, depois de rali, foi a vez do gigante brasileiro dar fim à parcial. Lucão apareceu bem pelo meio, parou o ataque rival e fechou em 25/23. Pavlov passou por cima do bloqueio de Lucão e Dante com uma largadinha. Wallace tentou devolver da mesma forma no lance seguinte, mas a bola nem passou a rede. Assim, a Rússia abriu 2 a 0 no início do terceiro set. Quando Lucarelli parou no bloqueio, foi a vez de Spiridonov, chamado de Tintim pelos brasileiros por conta da semelhança com o personagem dos quadrinhos, provocar, gritando e arrancando gargalhadas da torcida. O jovem ponteiro brasileiro devolveu da mesma forma, mas, no erro de Eder, os russos saíram em vantagem na primeira parada (8/6). O Brasil conseguiu se recuperar. Na invasão de Apalikov, a seleção passou à frente. Wallace, em uma pancada, e Dante, no bloqueio, fizeram a equipe abrir três pontos de vantagem (11/8). Com o domínio da partida, os brasileiros dispararam e fizeram 18/14, mas deixaram os russos encostarem. Os rivais chegaram a empatar a partida, mas o Brasil tomaram a frente na contagem: 25/22. Com um saque potente, a Rússia voltou à quadra com mais força. Apesar das reclamações de Bernardinho, que pediu bola fora no serviço de Ilia Zhilin, os europeus abriram 6/3. Na pancada de Muserskiy pelo meio, os russos fizeram 8/4 e saíram em vantagem. E tudo voltou à maneira do primeiro set. A Rússia fazia o que queria e logo abriu sete pontos: 16/9. William e Lucarelli não se entenderam pelo meio, e Muserskiy ampliou. Quando Lipe ficou no bloqueio rival, ouviu novas provocações de Spiridonov. O "Tintim" da Rússia recebeu cartão vermelho, que, pelas regras da FIVB, dá um ponto para os rivais. Nem assim, porém, o Brasil conseguiu buscar. No bloqueio de Lucão para fora, os rivais forçaram o tie-break: 25/19. Bruninho, com o pé, defendeu uma bola quase impossível na abertura do set final. Os russos, que pensavam ter garantido o ponto, tiveram problemas para devolver. Eder aproveitou, e o Brasil largou na frente. Mas tudo mostrava que a parcial não seria fácil. Lucão ficou no bloqueio de Muserskiy, e os russos passaram à frente. Mas foi no bloqueio que o Brasil cresceu. Primeiro, com Wallace, logo seguido por Eder. Pavlov recolocou os russos na partida e fez os europeus abrirem vantagem. Spiridonov voltou a provocar ao marcar mais um e deixar sua seleção com o match point. No ataque de Pavlov, a bola explodiu no bloqueio brasileiro e pôs fim ao jogo: 15/11. |
Murilo é ‘herói’ da seleção nos cartazes em Mar del Plata Posted: 17 Jul 2013 04:18 PM PDT Murilo sequer foi inscrito na Liga Mundial. Com uma lesão no ombro direito, precisou passar por uma cirurgia logo após o fim da Superliga e se afastou das quadras. O ponteiro, no entanto, ainda é lembrado como uma das estrelas da competição. Escolhido para a série "Heróis" da disputa, o ponteiro estampa os cartazes e a decoração do ginásio de Mar del Plata, sede da fase final. Mas o brasileiro não é o único lembrado que não estará em quadra. O argentino Facundo Conte, também lesionado, não jogará a fase final, mas também está nas chamadas. O russo Maxim Mikhaylov quase representou uma terceira gafe. Outro que passou por cirurgia no início do ano, se recuperou a tempo e deve estrear na Liga nesta semana. |
Superliga 2013-2014 tem aumento de times femininos e queda de masculinos Posted: 17 Jul 2013 09:03 AM PDT A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) anunciou nesta terça-feira os participantes das Superligas Masculina e Feminina com aumento do números de equipes na última, que foi de dez na última edição para 13 na próxima temporada. As novidades são o Jacareí, Brasília/Vôlei e Maranhão Vôlei/CTGM. Já no campeonato masculino, o número de participantes diminuiu de 12 para 11 em relação ao ano passado. Agel/Monte Cristo, de Goiânia (GO), e o Moda Maringá (PR) são as novas equipes, enquanto Florianópolis, Vôlei Futuro e Volta Redonda deixaram o torneio. Os primeiros por falta de patrocínio. Já o Voltaço sofreu com problemas devido aos atrasos de salários. A equipe chegou a ter sua retirada do torneio pedida pelo Grupo de Atletas pelo ocorrido, sob a alegação do descumprimento do regulamento do torneio. Na última edição, os vencedores foram o RJX, que bateu o Sada Cruzeiro na decisão no masculino, e a Unilever, que superou o Sollys/Nestlé. As atuais vice-campeãs que passarão a se chamar Molico/Nestlé. Confira os participantes: Superliga Masculina: Sesi-SP Funvic/Taubaté São Bernardo Vôlei Vôlei Brasil Kirin Sada Cruzeiro Vôlei UFJF Vivo/Minas Moda Maringá RJX Agel/Monte Cristo Kappesberg/Canoas Superliga Feminina Minas Tênis Clube Banana Boat/Praia Clube Vôlei Amil Molico/Nestlé E. C. Pinheiros São Bernardo Vôlei Sesi-SP São Cristóvão Saúde/São Caetano Jacareí Rio do Sul/Equibrasil Unilever Brasília/Vôlei Maranhão Vôlei/CTGM |
Cezar Douglas lamenta fim do Vôlei Futuro Posted: 17 Jul 2013 09:01 AM PDT Com o fim oficial do Vôlei Futuro, ficarão na memória do torcedor os títulos paulistas no masculino (2010) e do feminino (2011) e o vice da Superliga (11-12). Ricardinho, Leandro Vissoto, Lorena, Camejo, Lucão, Michael, Mário Jr., Paula Pequeno, Tandara, Joycinha, Walewska, Fabiana, Ana Cristina, Ana Tiemi fazem, agora, parte de um passado de saudade. "Só tenho a agradecer ao Vôlei Futuro por tudo o que passei em Araçatuba. Foram muitos momentos felizes, mas, infelizmente, tudo isso acabou agora, só tenho a lamentar; acho que perdem a cidade e o vôlei brasileiro", disse Cezar Douglas, que neste ano não conseguiu sequer classificar o time, já enfraquecido, para os playoffs da Superliga.
"Esta chama não pode se apagar. Torço para que o time continue, independentemente de eu estar aqui ou não, porque a cidade é maravilhosa", dizia Ricardinho, no mês passado, ao receber as duas máximas honrarias do município, concedidas pela Câmara. O levantador não foi localizado ontem para comentar o ocaso do ex-time e o nascimento do atual, em que terá a companhia de outro ídolo do torcedor de Araçatuba, o oposto Lorena. O 16 de julho teve ainda o anúncio de que outra tradicional equipe está se desfazendo. Com a retirada da rede supermercadista Super Imperatriz, encerram-se as atividades da multicampeã Florianópolis, vitoriosa sob tutela da fabricante de remédios Cimed. Gestor do projeto, o ex-jogador Renan Dal Zotto buscou, em vão, novos parceiros.
No norte do Paraná, o clima é oposto, de renascimento. A novidade fica por conta do nome da equipe que trará a cidade de volta ao cenário nacional do voleibol. Em vez do ostentar o nome de um único patrocinador, como é a praxe, o clube resolveu homenagear o setor que investirá no time, via Sindicato da Industria de Vestuário de Maringá. O nome será Moda-Maringá. Aporte será de R$ 6 milhões, dividido em três anos (R$ 1,5 milhão no primeiro, R$ 2 milhões no segundo e R$ 2,5 milhões no terceiro). Idealizador da montagem da equipe, Ricardinho disse à imprensa paranaense que espera por sucesso. "Joguei em muitas cidades, em muitos países, mas foi agora que coloquei meu sonho em prática, ao conseguir montar este time. Foi tudo muito rápido, muito corrido, mas tenho certeza de que o Moda Maringá vai ter sucesso na quadra e no vestuário."
|
Bernardinho chama Alan para o lugar de Maurício Souza na Seleção de vôlei Posted: 17 Jul 2013 09:00 AM PDT Em Mar del Plata, na Argentina, para a disputa da fase final da Liga Mundial de vôlei, o técnico Bernardinho convocou de última hora o líbero Alan para a vaga do central Maurício. A mudança ocorreu por opção da comissão técnica. O jogador, que chegou a ser testado durante a primeira fase, se integrará ao restante do grupo nesta quarta-feira. Após a vitória por 3 sets a 0 sobre os Estados Unidos no último domingo, no Maracanãzinho, o comandante havia divulgado os cortes de Alan, do oposto Renan e do levantador Raphael. A lista dos 14 atletas, portanto, contaria com apenas um líbero, que seria Mário Jr. Vale lembrar que o Brasil sempre levou um único alteta na posição para a disputa de grandes competições. Assim, os jogadores que poderão atuar durante a fase final serão os levantadores Bruninho e William, os opostos Leandro Vissotto e Wallace, os centrais Lucão, Éder e Isac, os ponteiros Dante, Lucarelli, Thiago Alves, Lipe e Maurício Borges, e os líberos Mário Jr. e Alan. O Brasil enfrenta a Rússia nesta quarta, às 17h30 (de Brasília). |
Brasil enfrenta Rússia pela Liga Mundial Posted: 17 Jul 2013 08:58 AM PDT ![]()
Foram dez jogos e nove vitórias na fase de classificação da Liga Mundial 2013. Uma campanha que leva a seleção brasileira masculina de vôlei com moral para a Fase Final, onde buscará o décimo título para o país. E, para começar bem a nova etapa, a equipe comandada pelo técnico Bernardinho terá que um grande obstáculo pela frente: a Rússia. O confronto será nesta QUARTA-FEIRA, às 17h30, no ginásio Islas Mavinas, em Mar del Plata, na Argentina. O SporTV transmite o jogo ao vivo. A seleção brasileira chegou à cidade argentina na segunda-feira (15.07) e, na manhã desta terça fez o primeiro treino no ginásio de jogo. Após o trabalho, o técnico Bernadinho revelou o que espera desta Fase Final, em que, segundo ele, o Brasil tem boas condições, apesar dos adversários difíceis que terá pela frente. "A equipe chega bem. Claro que tivemos altos e baixos naturais de mudanças, de testes, mas chega para essa fase leve, com um astral bacana, e as vitórias nos deram essa confiança. Mas é óbvio que estamos em uma final, onde estão as equipes mais fortes. Uma estreia contra a Rússia nem precisa falar muito. Gera uma ansiedade natural também pela disputa de vaga", destacou Bernardinho. Brasil e Rússia já se encontraram este ano, ainda durante a preparação para a primeira fase da Liga Mundial. As equipes se enfrentaram em dois amistosos realizados em Moscou, no início de junho. A seleção brasileira levou a melhor em ambos, com duas vitórias por 3 sets a 1. |
CBV anuncia participantes da Superliga 2013/14 Posted: 17 Jul 2013 08:06 AM PDT A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) anunciou, hoje, os participantes da edição 2013/14 da Superliga. A competição masculina será disputada por 11 equipes e não doze, como na temporada passada. No feminino, serão 13 times lutando pelo título, um acréscimo de três em relação ao último campeonato. No torneio masculino, as duas novidades na próxima temporada serão o Agel/Monte Cristo, de Goiânia (GO), vencedor da última Superliga B, e o Moda Maringá, de Maringá (PR), equipe recentemente criada. Em relação ao último torneio, as ausências serão o Vôlei Futuro (SP), o Volta Redonda (RJ) e o Super Imperatriz Vôlei/Florianópolis (SC). A equipe do Funvic mudou de endereço, saindo de Pindamonhangaba e indo para Taubaté, também no interior paulista. ![]() Bruninho, com seis títulos, é o recordista de títulos da Superliga - Divulgação/CBV Entre as equipes femininas, as novidades são as recém-criadas Jacareí, de Jacareí (SP), Brasília/Vôlei, de Brasília (DF) e Maranhão Vôlei/CTGM, de São Luis (MA). Pela primeira vez, a competição feminina terá mais participantes que a masculina. Confira os participantes da próxima edição da Superliga: Masculino - Sesi-SP - São Paulo (SP) Funvic/Taubaté - Taubaté (SP) São Bernardo Vôlei - São Bernardo do Campo (SP) Vôlei Brasil Kirin - Campinas (SP) Sada Cruzeiro Vôlei - Belo Horizonte (MG) UFJF - Juiz de Fora (MG) Vivo/Minas - Belo Horizonte (MG) Moda Maringá - Maringá (PR) RJX Vôlei - Rio de Janeiro (RJ) Agel/Monte Cristo - Goiânia (GO) Canoas Vôlei/Móveis Kappesberg - Canoas (RS) ![]() Canoas/Kappesberg manteve base da temporada passada. FOTO: Diori Vasconcelos Feminino - Minas Tênis Clube - Belo Horizonte (MG) Banana Boat/Praia Clube - Uberlândia (MG) Vôlei Amil - Campinas (SP) Molico/Nestlé - Osasco (SP) E. C. Pinheiros - São Paulo (SP) São Bernardo Vôlei - São Bernardo do Campo (SP) Sesi-SP - São Paulo (SP) São Cristóvão Saúde/São Caetano - São Caetano do Sul (SP) Jacareí - Jacareí (SP) Rio do Sul/Equibrasil - Rio do Sul (SC) Unilever Vôlei - Rio de Janeiro (RJ) |
Leandro Vissotto no Cuneo Posted: 17 Jul 2013 07:21 AM PDT |
Osasco azul na Superliga Posted: 17 Jul 2013 05:44 AM PDT A Nestlé, que banca o vôlei feminino de Osasco, vai trocar o nome fantasia do time para a temporada 2013/14. A equipe irá se chamar Molico/Nestlé. O patrocinador optou em não explorar a marca Sollys. O uniforme laranja também pode sair de cena, uma vez que o azul prevalece nas cores Molico. Ninguém no clube confirma oficialmente a mudança. Curiosamente, o azul é a cor que prevalece no uniforme do Rio de Janeiro, atual campeão e principal rival de Osasco. |
Que tristeza! Vôlei Futuro anuncia fim da equipe e deixa a Superliga Masculina Posted: 16 Jul 2013 02:00 PM PDT A semana começou mal na Superliga Masculina. Após o anúncio da saída do Florianópolis, foi a vez do Vôlei Futuro comunicar sua desistência do torneio, também por falta de patrocinadores, nesta terça-feira. DICA DO BLOG: Melhores Artigos de Volei, Monitores Cardíacos e Smartphone. Na última temporada, a equipe com sede em Araçatuba (SP) já atuou enfraquecida também pela falta de apoio e teve de extinguir o time feminino. O Vôlei Futuro foi criado em 2006 e chegou a ser vice-campeã da Superliga, na temporada 2011-2012. O time também soma dois Campeonatos Paulistas, um com a equipe masculina, em 2010, e outro com a feminina, um ano depois. Confira o comunicado na íntegra: "Comunicamos que, apesar de diversas tentativas, o Vôlei Futuro não conseguiu fechar patrocínio para manter as equipes adultas, o que impossibilitará a confirmação da nossa participação na temporada 2013/2014." |
Jogadora da Seleção posta foto de folga: "tirando o mofo" Posted: 16 Jul 2013 10:15 AM PDT Depois de ajudar a Seleção Brasileira feminina de vôlei a vencer três amistosos contra a Holanda (dois por 3 sets a 1, em Maceió, e um por 3 sets a 0, em Natal), a meio de rede Thaisa curtiu merecido momento de descanso. Em sua conta no Instagram, a atleta, que também defende o Sollys/Nestlé, vice-campeão da última Superliga, postou foto tomando sol e ainda brincou que está "tirando o mofo". Thaisa, porém, não terá muito tempo para relaxar. No próximo dia 2, o Brasil estreia no Grand Prix contra a Polônia, em Campinas, e ela estará novamente à disposição do técnico José Roberto Guimarães.
|
Natalia Málaga, ex-jogadora peruana Posted: 16 Jul 2013 09:55 AM PDT |
Sheilla aposta em título do Galo: 'Não tem como não ficar tensa' Posted: 16 Jul 2013 09:00 AM PDT A carreira vitoriosa no vôlei proporcionou a Sheilla a oportunidade de conhecer inúmeros países ao redor do mundo, mas a oposto da seleção brasileira nunca perdeu o vínculo com sua terra natal. Nascida em Belo Horizonte, a jogadora não esconde a paixão pelo Atlético-MG e faz questão de carregar o time do coração em sua bagagem. - É uma paixão de família, sempre torci, desde criança. Todo mundo da minha família adora ir ao estádio, torce e vibra muito com o Atlético. É um time que sempre nos deu muita alegria - revela a jogadora. A mineira de 30 anos sempre encontra uma brecha na apertada rotina de treinos e competições para acompanhar as partidas do clube e, assim como todos os torcedores do Galo, ficou com o coração na mão durante a semifinal da Libertadores. O time conseguiu a inédita vaga na final após bater o Newell's Old Boys na disputa de pênaltis. - Consegui acompanhar todos os jogos da Libertadores. Na seleção, até quem não é atleticana me mandou mensagem durante a semifinal para dizer que estava torcendo para o Galo. Só as cruzeirenses que não se manifestaram, claro. O Victor fez uma defesa ali no final do segundo tempo, quando o Atlético já vencia por 2 a 0, que eu realmente me exaltei, foi emocionante - lembra a jogadora. No primeiro jogo da decisão, contra o Olimpia, no Defensores del Chaco, em Assunção, a oposto já espera um novo turbilhão de emoções. O confronto entre o Atlético-MG e o time paraguaio também promete agitar a ponteira Gabi e a central Juciely, companheiras de Sheilla na seleção feminina e na torcida pelo Galo. - Não tem como não ficar tensa com o Galo. É um time que adora fazer a gente se emocionar. Eu fico na torcida com as outras atleticanas da seleção, a Gabi e a Juciely. Eu acho que a gente ganha essa Libertadores, sim - torce Sheilla. |
Bernardinho busca informações sobre próximos adversários Posted: 16 Jul 2013 08:59 AM PDT A Seleção Brasileira masculina de Vôlei está na Fase Final da Liga Mundial, que será disputada em Mar del Plata, na Argentina, de 17 a 21 deste mês. No primeiro jogo, na quarta-feira (17), o time verde e amarelo estreará contra a Rússia e, na sexta-feira (19) terá o Canadá como adversário. Viajam para a Argentina na busca pelo décimo titulo do Brasil os levantadores Bruno e William; os opostos Leandro Vissotto e Wallace; os centrais Lucão, Éder, Maurício Souza e Isac; os ponteiros Dante, Lucarelli, Thiago Alves, Maurício Borges e Lipe, e o líbero Mário Jr. Já preocupado com os próximos confrontos, o técnico Bernardinho fez uma breve análise dos times com quem jogará nesta semana. "Ainda não temos tantas informações sobre a Rússia porque nosso foco não estava na seleção deles até então. Mas, pelo que vi nos últimos jogos, o oposto russo não atuará. Eles têm levantadores bem experientes e jogam com muita potência no saque e consistência do bloqueio. Já o Canadá tem um oposto canhoto e tem o mérito de ter se classificado em um grupo equilibrado. É um time taticamente bem montado", opinou Bernardinho. O capitão Bruninho, que foi poupado nos confrontos do fim de semana com os Estados Unidos, no Rio de Janeiro, também analisou os próximos adversários do Brasil na competição. "A Rússia é uma das melhores seleções do mundo, atual campeã olímpica. Conta com um grupo experiente, muito forte no ataque e no bloqueio. O Canadá não tem tanta tradição, mas vem crescendo no cenário internacional e até ganhou uma vez da gente na Liga Mundial do ano passado. Precisamos estudar bem as duas equipes e procurar impor nosso jogo agressivo para conquistarmos as vitórias que nos levem às semifinais", disse o levantador. |
Brasil fica com a prata no vôlei feminino da Universíade Posted: 16 Jul 2013 08:57 AM PDT O Brasil perdeu na decisão do vôlei feminino da Universíade e ficou com a medalha de prata. A equipe verde e amarela perdeu para a Rússia por 3 sets a 2, com parciais de 25/27, 25/21, 25/21, 16/25 e 15/10. "Foi uma das finais mais emocionantes da minha vida. Todas as meninas do Brasil estão de parabéns por essa medalha de prata. Sabíamos que seria um jogo muito difícil. As russas eram as favoritas desde o começo do campeonato. Mas estou feliz com o resultado. Fomos mais longe do que muitos pensavam. O ouro não saiu por pouco, mas a pratinha vai ficar ter um lugar especial no meu coração", disse Bruna Silva, maior pontuadora e destaque do Brasil na final, com 23 pontos.
Wander Roberto/CBDU![Wander Roberto/CBDU]() A equipe feminina de vôlei do Brasil ficou com a prata na Universíade |
Apresentação do Maringá, novo time de Volei da Superliga Masculina Posted: 16 Jul 2013 08:52 AM PDT |
Time de vôlei de Maringá vai receber R$ 6 milhões para três temporadas Posted: 16 Jul 2013 08:51 AM PDT Com patrocínio garantido para três temporadas, o Moda Maringá foi apresentado oficialmente na manhã desta terça-feira (16). O time, articulado pelo levantador Ricardinho, vai representar Maringá na Superliga Masculina 2013/2014 – a principal competição do país no vôlei. O Sindicato da Indústria de Confecções de Maringá (Sindvest) – único patrocinador da equipe até então - garantiu recursos de R$ 6 milhões - R$ 2 milhões para cada uma das próximas três temporadas. Durante o evento, que ocorreu no ginásio Chico Neto, os 11 jogadores que já integram o elenco foram finalmente revelados ao público. Mais dois atletas já estão confirmados, e devem se apresentar em breve – um deles é o líbero maringaenses Rogerinho. No total, o Moda Maringá terá 15 jogadores, e a assessoria de imprensa confirmou que o time negocia com um jogador de destaque nacional (cujo nome não será divulgado por enquanto) e outro atleta que joga em Maringá, ainda a definir. O Moda Maringá vai iniciar a Superliga com a maior pontuação do ranking de atletas (estabelecido pela Confederação Brasileira de Vôlei, a CBV) permitida pela competição, que é de 32 pontos. O Moda Maringá conta também com o jogador que tem a maior pontuação da história, o oposto Lorena – que tem seis pontos dos sete possíveis. Confira os atletas do time maringaense: Ricardinho, 37 anos – levantador Gelinski, 26 anos – levantador Renan, 21 anos - ponteiro Renato, 30 anos – ponteiro Orestes, 31 anos – meio de rede Rafael, 22 anos – meio de rede Felizardo, 35 anos – meio de rede Acácio, 35 anos, meio de rede, Najari, 24 anos - oposto Lorena, 34 anos - oposto Cleber, 35 anos, ponteiro Ainda devem se apresentar:
Rogerinho, 18 anos, líbero Quiroga, de 26 anos, ponteiro A equipe terá como técnico Douglas Chiarotti, que participou como jogador da conquista da medalha de ouro com a seleção brasileira em Barcelona, em 1992. No momento, os atletas se encontram em fase de adaptação, treinando a parte física em uma academia da cidade e a maioria deles está instalada em hotéis. A situação deles deve ser definida na próxima semana. O time ainda não tem local definido para os treinos. Estiveram presentes no evento o presidente do Sindivest, Cássio Murilo Almeida, o prefeito Roberto Pupin (PP), o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul do Paraná, Ricardo Barros, e a secretária municipal de Esportes e Lazer, Maria Iraclézia de Araújo. O nome Moda Maringá - anunciado nesta segunda-feira (15) - tem relação com o patrocinador da agremiação, o Sindivest, que também representa os shoppings atacadistas do setor de vestuário da região. |
Bernardinho prevê chave difícil na fase final da competição Posted: 16 Jul 2013 08:03 AM PDT ![FOTO: Alexandre Arruda/CBV/divulgação - 14.7.2013 Bernardinho]()
A fase de classificação e a grande performance do Brasil já ficaram para trás na Liga Mundial. Depois de encerrar a etapa inicial com apenas uma derrota em 10 jogos disputados – para a França – e a melhor campanha entre todos os participantes, a seleção brasileira masculina de vôlei se prepara para a fase final, que começa amanhã, em Mar del Plata, na Argentina. E, na avaliação do técnico Bernardinho, terá pela frente uma chave "difícil". DICA DO BLOG: Melhores Artigos de Volei, Monitores Cardíacos e Smartphone. "Vamos ter uma chave difícil nas finais", prevê o treinador, ao projetar as partidas contra russos e canadenses. "O Canadá tem um oposto muito bom. O estilo deles é parecido com o americano (rivais que os brasileiros venceram duas vezes no último fim de semana)", comparou Bernardinho.
"A Rússia sempre tem um forte time. E ponteiros experientes. O sistema é o mesmo: um saque poderoso e um bloqueio sólido". Os dois adversários começarão a ser testados nesta quarta-feira, a partir das 17h30. A primeira partida do Brasil será com a Rússia. Depois de folgar na quinta, a seleção volta a jogar na sexta, contra o Canadá. |
William usa a 7 por conta do ídolo com mesmo nome Posted: 16 Jul 2013 06:37 AM PDT Por obra do acaso ou apenas uma mera coincidência, o vôlei brasileiro viveu um fim de semana nostálgico com as duas vitórias do Brasil sobre os Estados Unidos, no Rio. Não propriamente em razão dos resultados conquistados no Maracanãzinho, mas pela presença de um certo camisa 7 em quadra. Com o mesmo nome, o mesmo número e jogando na mesma posição que um dos maiores levantadores de todos os tempos, William substituiu o titular Bruninho - vetado dos dois jogos com uma indisposição estomacal - e fez o torcedor carioca voltar mais de 30 anos no tempo e matar a saudade do capitão da Geração de Prata. - O meu nome é em homenagem ao meu pai, que também se chama William, mas uso a camisa 7 por conta do ex-jogador. Eu era muito novo na época que ele jogava, mas lembro que meu pai sempre me levava para assistir aos jogos dele. Ele é meu ídolo e uma referência para qualquer levantador - afirmou William, apontando orgulhosamente para o número 7 na camisa. As coincidências não param por aí. Palco de grandes vitórias da equipe vice-campeã olímpica nos Jogos de Los Angeles, em 1984, na década de 80, o Maracanãzinho acabou marcando também a estreia do William atual como titular da seleção brasileira, neste fim de semana. - A felicidade é enorme. É até difícil descrever a emoção que estou sentindo em estrear como titular da seleção num templo do vôlei como o Maracanãzinho e diante de um adversário tão tradicional como os Estados Unidos - festejou o levantador. Aliás, é bom o coração do levantador estar preparado para novas emoções. Confirmado entre os 14 convocados pelo técnico Bernardinho para as finais da Liga Mundial, de 17 a 21 deste mês, em Mar del Plata, o ex-jogador do Bolivar de 2006 a 2010 voltará ao país onde conquistou seus principais títulos e ganhou o apelido de "El Mago". Ídolo na Argentina, William foi tetracampeão nacional pelo clube, conquistou vários títulos internacionais e foi eleito duas vezes o melhor jogador do país. A moral do levantador entre os hermanos é tão grande que o homônimo do capitão da seleção brasileira vice-campeã mundial em 1982, justamente na Argentina, concorreu ao principal prêmio do esporte local com ninguém menos que Messi e Riquelme. Assim como não era favorito diante de dois dos maiores ídolos do futebol argentino na época, William mantém os pés no chão e vê o Brasil apenas como uma das forças da fase final da Liga Mundial. - Acho que não somos os favoritos. Não temos mais aquela geração que conquistou tudo e estamos passando por um momento de transição. O trabalho está sendo muito bem feito, mas está só no início. Mas fizemos uma excelente fase de classificação, estamos jogando bem e vamos chegar fortes em Mar del Plata para lutar pelo título - disse William. |
Promessa do vôlei para 2016, Gabi se divide entre treinos e vida de modelo Posted: 16 Jul 2013 06:26 AM PDT Entre ensaios fotográficos, desfiles de moda e os treinos na seleção brasileira de base, Gabi trilha um caminho poucas vezes traçado por atletas de alto rendimento. Promessa para os Jogos Olímpicos do Rio 2016, a central está concentrada no Centro de Treinamento da CBV, em Saquarema, onde realiza a última etapa da preparação para o Mundial Infanto-juvenil, de 26 de julho a 4 de agosto, nas cidades de Nakhon e Ratchasima, na Tailândia. O momento, no entanto, não é dos mais fáceis. Aos 17 anos, a mineira precisou deixar a casa e a família, em especial, o pai, que se encontra em um estado terminal de câncer, em busca do sonho de se tornar uma jogadora profissional. Gabi usou o obstáculo como motivação. Se conquistar o título, ela conta que a medalha já tem um destino certo. DICA DO BLOG: Melhores Artigos de Futebol, Celulares e Tablets. - O nosso grupo está muito unido. Estou confiante de que vamos conquistar um bom resultado no Mundial, sabemos que será difícil, mas estamos muito concentradas no nosso objetivo. Eu quase desisti de viajar. Meu pai está muito doente, o câncer se espalhou pelo corpo, e o estado é irreversível. Essa é a parte mais difícil para mim, mas sei que Deus vai me ajudar, e eu vou buscar esse título. O sonho do pai era que eu me tornasse uma jogadora de vôlei, por isso, quero trazer a medalha de presente para ele quando voltar - disse a central. Natural da pequena cidade de Varginha, no Sul de Minas Gerais, a jovem tem uma rotina atribulada. Além dos treinos do Umuarama, time no qual atua, e das viagens para períodos de preparação com a seleção brasileira, Gabi precisa fazer malabarismos por conta da vida de modelo. Ao viajar para Saquarema, por exemplo, ela abdicou dos holofotes e de uma campanha publicitária. Sempre com um rímel nos olhos, uma base em pó e um blush no rosto, Gabi já se acostumou aos comentários e às piadas das companheiras sobre a sua vaidade. Nada que seja motivo de vergonha, afinal, as passarelas são outra paixão da atleta-modelo. Assim como a meio de rede Luciane Escouto, que atuava pelo Rio de Janeiro e participou do "Miss Mundo Brasil", a central não descarta a possibilidade de virar Miss, claro, sem atrapalhar a carreira no esporte. ![Gabi vôlei modelo seleção brasileira infanto Saquarema (Foto: Divulgação / CBV) Gabi vôlei modelo seleção brasileira infanto Saquarema (Foto: Divulgação / CBV)]() - Desfilei a primeira vez em um concurso de moda outono/inverno em Varginha e me apaixonei. Nem me arrumei direito, mas acabei ganhando e comecei a correr atrás. Entrei para uma agência de modelos e agora estou fazendo um curso de etiqueta. Aprendo a fazer maquiagem, a andar em uma passarela e a me comportar em festas... Sou muito vaidosa, adoro me arrumar e sempre gostei dessa vida de modelo. Queria muito concorrer ao "Musa da Superliga". O bom é que dá para conciliar as duas coisas. Em breve, vou começar a apresentar um programa de televisão em Varginha, mas o meu maior foco é o vôlei, não quero largar o esporte por nada nesse mundo, é o meu maior sonho - destacou a jovem, que vem atraindo a atenção de olheiros e técnicos pelo país. Os primeiros passos de Gabi no esporte foram no handebol, mas, por influência do pai, ela resolveu se arriscar nas quadras de vôlei aos 11 anos por conta do biotipo esguio. O que começou como uma brincadeira de criança, no entanto, virou realidade. Hoje, a central do Umuarama vem analisando algumas propostas, mas prefere decidir o futuro depois do Mundial. O destino mais provável é o estado de São Paulo, mas ainda não há nenhum acerto confirmado até o momento. |
Novatas do Praia têm ajuda das redes sociais para matar saudade da família Posted: 16 Jul 2013 06:23 AM PDT Folgas, internet e telefone nunca foram tão sagrados para as atletas Natália, Isabela e Aline Santos desde que saíram de casa para investir na carreira de jogadoras de voleibol. Embora a despedida tenha sido muito precoce e elas tiveram que aprender "na marra" a viver independentes, para as três integrantes da equipe de vôlei do Praia Clube, lidar com a saudade sempre será um dos desafios para superar em cada lugar que vão trabalhar. Para estreitar a distância entre os familiares, amigos e namorados, algumas medidas práticas são indispensáveis.
A ponteira Isabela Paquiardi, por exemplo, disse que administra as 24h do dia para ficar pendurada ao telefone ou Skype, dividindo a atenção com os pais, que moram em Birigui, no interior paulista, e com o namorado que reside na capital. ![Praia Clube (Foto: Diego Alves) Praia Clube (Foto: Diego Alves)]() – Eu combino com eles. Em uma folga eu vou para a casa dos meus pais e na outra vou visitar o namorado. Tivemos uma folga há algumas semanas e fui para São Paulo, agora na próxima tenho que ver meus pais. Dessa forma eu vou intercalando até um dia dar certo de todos nos reunirmos lá em casa [Birigui] – contou.
Isa conta também com a disponibilidade e união dos pais, que sempre que têm a oportunidade vêm visitar a filha em Uberlândia. Em quase dois meses na cidade, ela já recebeu a visita deles duas vezes e está aguardando o namorado para conhecer o novo local onde mora. – Namoro à distância não é fácil. Nem para ele e nem para mim, mas estamos tentando e temos confiança um no outro. Falo com ele o dia inteiro ao telefone e matamos um pouquinho a saudade. E a minha sorte é que ele não tem Facebook, se não eu ficaria monitorando [risos] – disse. A central Aline Santos é mineira, de Belo Horizonte, mas desde que iniciou a carreira vive fora do estado e do país. Por isso, ela já se habituou a ficar longe da família e dos amigos. O WhatsApp (aplicativo de mensagens gratuitas) fica o tempo todo ativado para que ela mantenha contato com a irmã. O celular toca, pelo menos, duas vezes ao dia com a voz da mãe querendo saber das novidades. Quando não recebe a ligação, Aline liga para não dar tempo de sentir saudade. Segundo a jogadora, há um ano a saudade apertou mais porque ela ganhou uma sobrinha que está na idade de questionar a ausência da tia. – Ela é minha paixão e meu xodó. Fica perguntando cadê a titia e agora, mais do que nunca, quero aproveitar cada folga para poder visitar minha família e acompanhar o crescimento da minha sobrinha – afirmou. Para manter as conversas em dia com os amigos e familiares de Lorena-SP, as redes sociais também são grandes aliadas de Natália Martins. Além disso, durante duas folgas concedidas pela comissão técnica do Praia Clube, no último mês, a central se programou para fazer duas viagens. – Em um fim de semana eu fui para casa da família do meu marido, em São Paulo, e no outro eu fui para Lorena visitar minha mãe e amigos de lá. Agora eu tenho que dividir, mas sempre que posso me programo para fazer as visitas – comentou. Ao contrário das amigas novatas de clube, Natália Martins é casada e tem a sorte de ter o marido e o cachorrinho de estimação ao lado dela. Depois de ficar dois anos longe do cachorro, foi em Uberlândia que ela teve a chance de finalmente viver a vida que sempre desejou: com o marido e o bichinho. – Eu o trouxe agora, porque no apartamento que eu morava não dava para ele ficar. Sinto muita falta da minha família, mas com eles aqui, fica mais fácil de superar. Estou me sentindo em casa – garantiu a jogadora. Assim é a rotina das recém-chegadas ao clube uberlandense que, entre um treino e outro, aproveitam ao máximo cada momento para manter os laços intactos com as pessoas amadas. Sejam com folgas para poder viajar ou com o auxílio da internet e telefone para estreitar as relações, 'dar um jeitinho' para não sentir tantas saudades, de acordo com as três praianas, é sempre a melhor opção para manter-se perto de quem está longe. |
Floripa fica fora da Superliga após 14 anos Posted: 16 Jul 2013 06:21 AM PDT Revelador de talentos, como Bruninho e Éder, da seleção brasileira, cinco vezes campeão e três vezes vice da Superliga Masculina de Vôlei, o Floripa Esporte Clube, entidade que administra o voleibol de alto rendimento em Florianópolis, informou nesta segunda-feira, de forma oficial, que sua equipe não disputará a elite da temporada 2013/2014 do principal torneio da modalidade. Será a primeira vez após 14 anos que o projeto ficará sem representante na Superliga - na primeira edição, a 1999/2000, chegou logo à final, e ficou com o vice. Gestor do projeto do Floripa Esporte Clube, Renan Dal Zotto, um dos principais nomes da história do vôlei brasileiro, deixa claro que o projeto não irá terminar. Pelo contrário. Segundo ele, a decisão foi a mais sensata no momento. A ideia é disputar a Série B da Superliga, que tem início em dezembro, se reestruturar, revelar mais jogadores e, mais forte, voltar com tudo para a disputa da Superliga, caso classifique, na temporada seguinte. – Não conseguimos no tempo hábil as garantias necessárias para cumprir com as obrigações até o final. Não foi a primeira vez, isso aconteceu no início do projeto. Fomos campeões da Liga Nacional (hoje Série B) e da Superliga no primeiro ano. Melhor dar um passo atrás agora para dar dois à frente depois – afirma Renan Dal Zotto. Ao abrir mão da vaga na Superliga, o time vai se preparar, jogando estadual e os Jogos Abertos de Santa Catarina, para entrar em quadra com um time jovem pela Série B da competição nacional, campeonato, segundo Dal Zotto, do tamanho do atual momento do clube. Tranquilo com o cenário de hoje, o gestor do Floripa Esporte Clube afirma que a decisão foi a melhor. – Já passei por isso. Quando começamos, decidimos pela Liga Nacional. Queremos fazer esse mesmo caminho. Dificilmente outra equipe terá a mesma história que nós. Vimos que é uma estrada bacana, coerente, para não dar um passo maior que a perna. É difícil repetir o feito. Teve competência, mas teve sorte também, tínhamos uma geração muito bacana, com Bruninho, Éder, Sidão, Thiago Alves, é difícil garimpar outros, mas dá para buscar algo próximo – garante Dal Zotto. O gestor do Floripa Esporte Clube, integrante da 'Geração de Prata', da seleção segundo colocada nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1982, entende que o projeto é muito forte e vencedor para acabar. Por isso a escolha em jogar a Série B, ao invés de parar as atividades. Para Renan Dal Zotto, a história que a equipe construiu no voleibol brasileiro fala mais alto. – Vamos readequar. Temos um DNA muito forte de formação de atleta, vamos focar nisso, manter alguns jogadores experientes, voltar ao início, dar continuidade, trabalhar forte na formação. Vamos reiniciar, para não ter dor de cabeça na frente. Não tem segredo, temos disposição para trabalhar, formar um projeto vencedor, de ter um orgulho. É um momento de reconstrução, uma coisa normal e sensata, com responsabilidade. Vamos embora, vamos reconstruir, atrás de grandes talentos. O mais importante é não deixar o projeto morrer. Temos esse projeto há 14 anos, é importante que não deixe acabar – salienta Renan Dal Zotto. |
Mário Jr. se espelha em Serginho para virar referência Posted: 16 Jul 2013 06:17 AM PDT Por mais potentes que sejam os ataques adversários, lá está ele para fazer a bola subir. O líbero da seleção brasileira de vôlei vibra a cada grande defesa - e não são poucas. Só que não é mais Serginho que dá peixinhos incríveis na seleção brasileira de vôlei. Depois de mais de uma década de conquistas, o Escadinha não é mais um dos pilares do time de Bernardinho. Ele passou o bastão para um amigo que quer seguir seus passos e virar referência na posição. Único líbero na seleção que disputa a fase final da Liga Mundial a partir desta quarta-feira, Mário Junior se firma cada vez mais como o sucessor de Serginho. - Todo jogador quer ser referência na sua posição, mas isso só vou conseguir com o tempo. Isso se conquista com títulos. O Serginho ganhou muitos, por isso ficou marcado. Quem sabe eu consiga ter uma longa projeção na seleção, ficar até 2016 e fazer também uma pequena histórica com meu nome - disse o líbero, que defende o Rio de Janeiro, atual campeão da Superliga. Aos 31 anos, Mário Junior não é novato na seleção brasileira. Nos últimos quatro anos, ele foi o reserva imediato de Serginho. Teve a oportunidade de acompanhar de perto o amigo e ídolo. Os dois chegaram a dividir quarto em concentrações, conversavam muito e jantavam juntos. Na hora de ir à quadra, porém, Escadinha dava seu show de defesas, enquanto Mário Junior raras vezes foi protagonista. - Fui o segundo líbero nos últimos anos. Ele me passava muitas dicas. Eu olhava todos os movimentos, todos os gestos dele desde que cheguei à seleção. Tive a oportunidade de substituir o Serginho no Mundial de 2010, quando ele teve uma lesão. Pude dar conta do recado, supri a necessidade do Brasil por um líbero. Sou muito grato a ele. Por causa de uma hérnia de disco, Serginho ficou fora de ação em 2010. Mário Júnior agarrou a chance de ser o primeiro líbero da seleção, foi o melhor da posição na Liga Mundial e ajudou o time de Bernardinho a conquistar o tricampeonato mundial. Na ocasião, ele acabou marcado por uma polêmica declaração - o líbero admitiu que o Brasil entregou um confronto com a Bulgária para pegar um caminho mais fácil, mas ele se desculpou e colocou ponto final na questão. Agora, ele se diz pronto para assumir o posto de Escadinha por um período mais longo. Durante a primeira fase da Liga Mundial, o líbero teve altos e baixos. Fez grandes defesas nos duelos com a Polônia e os Estados Unidos, mas ficou aquém do seu potencial diante da França. Mário Junior, então, foi colocado em xeque, não por Bernardinho que por vários pediu para pararem às comparações com Serginho. Os fãs da seleção, porém, acostumaram-se com as grandes exibições dos líberos brasileiros e ficaram com um pé atrás. Só que o jogador minimiza o peso de substituir o amigo. - Não me incomodo com as comparações. Ele foi o primeiro da posição, todos vão sempre lembrar a carreira dele na seleção. Ele é o Serginho, o melhor de todos. Sou o sucessor, mas depois vão vir outros. O importante é o Brasil estar sempre no pódio. Bernardinho até deu uma chance para Alan contra a Bulgária, mas foi Mário Junior quem ficou com a vaga para a fase final, em Mar del Plata, na Argentina. Será dele a missão de evitar os pontos da Rússia, na quarta-feira, e do Canadá, na sexta. Será a oportunidade de o líbero conquistar os fãs mais desconfiados, se bem que a aprovação mais importante ele já tem: o de Escadinha. - O Serginho me parabenizou pelos jogos que fiz, especialmente contra a Polônia; Somos amigos e mantemos contato. Ele me falou para seguir assim. |
Mário Jr. se espelha em Serginho para virar referência Posted: 16 Jul 2013 06:17 AM PDT Por mais potentes que sejam os ataques adversários, lá está ele para fazer a bola subir. O líbero da seleção brasileira de vôlei vibra a cada grande defesa - e não são poucas. Só que não é mais Serginho que dá peixinhos incríveis na seleção brasileira de vôlei. Depois de mais de uma década de conquistas, o Escadinha não é mais um dos pilares do time de Bernardinho. Ele passou o bastão para um amigo que quer seguir seus passos e virar referência na posição. Único líbero na seleção que disputa a fase final da Liga Mundial a partir desta quarta-feira, Mário Junior se firma cada vez mais como o sucessor de Serginho. - Todo jogador quer ser referência na sua posição, mas isso só vou conseguir com o tempo. Isso se conquista com títulos. O Serginho ganhou muitos, por isso ficou marcado. Quem sabe eu consiga ter uma longa projeção na seleção, ficar até 2016 e fazer também uma pequena histórica com meu nome - disse o líbero, que defende o Rio de Janeiro, atual campeão da Superliga. Aos 31 anos, Mário Junior não é novato na seleção brasileira. Nos últimos quatro anos, ele foi o reserva imediato de Serginho. Teve a oportunidade de acompanhar de perto o amigo e ídolo. Os dois chegaram a dividir quarto em concentrações, conversavam muito e jantavam juntos. Na hora de ir à quadra, porém, Escadinha dava seu show de defesas, enquanto Mário Junior raras vezes foi protagonista. - Fui o segundo líbero nos últimos anos. Ele me passava muitas dicas. Eu olhava todos os movimentos, todos os gestos dele desde que cheguei à seleção. Tive a oportunidade de substituir o Serginho no Mundial de 2010, quando ele teve uma lesão. Pude dar conta do recado, supri a necessidade do Brasil por um líbero. Sou muito grato a ele. Por causa de uma hérnia de disco, Serginho ficou fora de ação em 2010. Mário Júnior agarrou a chance de ser o primeiro líbero da seleção, foi o melhor da posição na Liga Mundial e ajudou o time de Bernardinho a conquistar o tricampeonato mundial. Na ocasião, ele acabou marcado por uma polêmica declaração - o líbero admitiu que o Brasil entregou um confronto com a Bulgária para pegar um caminho mais fácil, mas ele se desculpou e colocou ponto final na questão. Agora, ele se diz pronto para assumir o posto de Escadinha por um período mais longo. Durante a primeira fase da Liga Mundial, o líbero teve altos e baixos. Fez grandes defesas nos duelos com a Polônia e os Estados Unidos, mas ficou aquém do seu potencial diante da França. Mário Junior, então, foi colocado em xeque, não por Bernardinho que por vários pediu para pararem às comparações com Serginho. Os fãs da seleção, porém, acostumaram-se com as grandes exibições dos líberos brasileiros e ficaram com um pé atrás. Só que o jogador minimiza o peso de substituir o amigo. - Não me incomodo com as comparações. Ele foi o primeiro da posição, todos vão sempre lembrar a carreira dele na seleção. Ele é o Serginho, o melhor de todos. Sou o sucessor, mas depois vão vir outros. O importante é o Brasil estar sempre no pódio. Bernardinho até deu uma chance para Alan contra a Bulgária, mas foi Mário Junior quem ficou com a vaga para a fase final, em Mar del Plata, na Argentina. Será dele a missão de evitar os pontos da Rússia, na quarta-feira, e do Canadá, na sexta. Será a oportunidade de o líbero conquistar os fãs mais desconfiados, se bem que a aprovação mais importante ele já tem: o de Escadinha. - O Serginho me parabenizou pelos jogos que fiz, especialmente contra a Polônia; Somos amigos e mantemos contato. Ele me falou para seguir assim. |
Wallace cita o retrospecto recente e crava Brasil como favorito Posted: 16 Jul 2013 06:14 AM PDT Ao contrário do levantador William e do ponteiro Lucarelli, que preferem apontar a seleção brasileira apenas como uma das forças da fase final da Liga Mundial, de 17 a 21 deste mês, em Mar del Plata, na Argentina, o oposto Wallace mostrou firmeza ao considerar o Brasil como principal candidato ao título. Na teoria, o discurso do jogador do Cruzeiro até se parece com os de seus companheiros, mas ele lembra que na prática as recentes conquistas da seleção de Bernardinho falam por si só. - Vai ser difícil como foi a fase de classificação, mas acho que o Brasil vai ser sempre o favorito na Liga Mundial pelo retrospecto dos últimos anos - afirmou o reserva de Leandro Vissotto, se referindo às nove conquistas anteriores na competição.
O otimismo não significa que Wallace considere os adversários do Grupo E, Rússia e Canadá, fáceis. Muito pelo contrário, Wallace destaca a força do jovem time canadense, frequentemente elogiado pelo técnico Bernardinho. - Não podemos achar que nossa tarefa será tranquila porque teremos o Canadá no nosso grupo. É uma seleção muito forte e que chegou às finais por méritos. A Rússia, então, nem se fala. É sempre um adversário pesado - apontou. Substituto de Leandro Vissotto nos dois jogos contra os Estados Unidos no fim de semana, Wallace aproveitou a oportunidade e apontou a atuação no segundo confronto, quando anotou 14 pontos e terminou como maior pontuador do time, como uma das mais completas com a camisa da seleção brasileira na Liga Mundial. - Sou um jogador que se cobra muito e não consigo dar o mínimo do que eu posso. Acho que por isso que não gostei da minha atuação no sábado. Não joguei mal, mas poderia ter sido mais efetivo. Já no domingo tive um dos melhores desempenhos com a camisa do Brasil. Eu me senti mais tranquilo e aproveitei quase todos as bolas que recebi do William - avaliou. Para o camisa 4, as boas atuações no fim de semana têm uma explicação muito simples: o entrosamento de longa data com o levantador William no Cruzeiro. - Essa é uma grande vantagem que tenho e uma das armas que o Bernardinho pode usar na fase final. Jogamos juntos há três anos e nos entendemos só no olhar. Isso torna tudo mais fácil dentro de quadra - afirmou. |
Brasil vai enfrentar Rússia e Canadá na fase final da Liga Mundial Posted: 15 Jul 2013 11:39 AM PDT
A seleção brasileira masculina de vôlei encerrou hoje sua participação na fase de classificação da Liga Mundial com mais uma vitória. A equipe treinada por Bernardinho derrotou os Estados Unidos por 3 a 0 (parciais de 25/21, 26/24 e 25/23), no Maracanãzinho, Rio.
O Brasil viaja agora para Mar del Plata, na Argentina, onde disputará a fase final da Liga entre os dias 17 e 21. A seleção está na chave da Rússia (segunda colocada no Grupo B) e Canadá (campeão do C) e estreia na quarta contra os atuais campeões olímpicos, repetindo o duelo dos Jogos de Londres-2012. Na outra chave estão Bulgária (segunda colocada na chave brasileira), Itália (campeã do Grupo B) e o país-sede.
O Brasil venceu nove partidas e perdeu apenas uma na fase de grupos, terminando na liderança do Grupo A com 25 pontos e com a melhor campanha entre todas as seleções da Liga.
O jogo
Na partida de hoje, Bruninho, Dante e Vissotto foram poupados.
O primeiro set foi equilibrado até a parte final, quando o Brasil desgarrou na frente e fechou a parcial por 25 a 21.
Os EUA ficaram na frente durante boa parte do segundo set, chegando a abrir quatro pontos de vantagem no meio da parcial. No entanto, os brasileiros se superaram e viraram no fim, mantendo a liderança ao vencerem por 26 a 24. A seleção brasileira liderou toda a terceira parcial. Mas, os americanos se recuperaram, passaram os rivais e chegaram a abrir 21 a 19. Mais experientes, os brasileiros demonstraram mais força e viraram o placar, vencendo o set por 25 a 23.
|
"El Mago" volta à Argentina em busca de título da Liga Mundial Posted: 15 Jul 2013 11:37 AM PDT Aos 33 anos, jogadores como Dante já são considerados veteranos na Seleção Brasileira masculina de vôlei. Com esta idade, o levantador William Arjona disputa apenas sua primeira Liga Mundial. E vai tentar o título de estreia com a camisa amarela na Argentina, onde passou quatro anos e era conhecido como "El Mago" por causa de jogadas espetaculares. William foi titular da Seleção nos duelos contra os Estados Unidos no Ginásio do Maracanãzinho. Agora espera ser recebido pelo menos com um pouco de carinho no país vizinho durante a fase final da Liga Mundial - o Brasil está no Grupo E com Rússia e Canadá. "Tomara que eles consigam esquecer a rivalidade e me receber bem. O fato de não enfrentarmos a Argentina pode ajudar", afirmou o levantador. "Eu tenho um carinho muito grande por eles, passei quatro anos sensacionais lá. Hoje sou rival, mas é coisa do esporte." Gatos da Liga Mundial de Vôlei<a data-cke-saved-href="http://esportes.terra.com.br/infograficos/gatos-liga-mundial-volei/iframe2.htm" href="http://esportes.terra.com.br/infograficos/gatos-liga-mundial-volei/iframe2.htm">veja o infográfico</a>William foi eleito o melhor jogador da Liga Argentina de vôlei em duas das quatro temporadas (2008 a 2011) que atuou no país. Seu time, o Bolívar, venceu 21 torneios de 22 disputados enquanto o brasileiro era o levantador da equipe. O jogador chegou a ser convidado para se naturalizar argentino e defender a seleção alviceleste. Fez muito sucesso, daí o apelido de "El Mago". "Sempre recebi muito carinho por lá. Espero até que agora eles não coloquem tanta pressão em cima de mim e me deixem jogar tranquilo", brincou William, atualmente na reserva de Bruninho, mas utilizado com frequência para variar as jogadas do time de Bernardinho. Seu sonho é poder fazer parte de uma geração tão vitoriosa quanto a que se despediu na Olimpíada de Londres. "Acho que deviam erguer uma estátua para cada um desses caras. Eles conquistaram todos os títulos possíveis. Eu acho que não vou conseguir jogar mais dez anos, mas quero vencer o máximo possível e seria ótimo começar por esta Liga Mundial lá na Argentina", disse o levantador brasileiro. |
Sidão, jogador brasileiro Posted: 15 Jul 2013 09:30 AM PDT |
Zé Roberto elogia jogo 'sincronizado' do vôlei do Brasil Posted: 14 Jul 2013 01:37 PM PDT O técnico José Roberto Guimarães elogiou o desempenho da seleção brasileira feminina de vôlei e disse que a equipe jogou de forma "sincronizada" na vitória por 3 sets a 0 sobre a Holanda, neste domingo, em Natal. "Nos apresentamos melhor. O time já está mais sincronizado e o sistema defensivo funcionou bem. Vimos que não estava fácil derrubar a bola no nosso time", avaliou. Zé Roberto também tratou de elogiar a evolução da seleção holandesa. O treinador, inclusive, já até prevê o que encontrará nos próximos anos. "Esse time da Holanda é bom e jovem. No futuro, elas vão dar bastante trabalho", comentou. Destaque do Brasil em Natal, a ponteira Gabi afirmou que a equipe jogou melhor neste domingo, depois de ganhar os outros dois amistosos contra a Holanda, durante a semana, em Maceió. "Jogamos mais soltas, nosso jogo fluiu e fizemos o nosso papel. Estou muito feliz com essa chance que tive nessas partidas", afirmou a jogadora. Depois das três vitórias seguidas sobre a Holanda, mantendo a invencibilidade na temporada - antes, tinha vencido os torneios de Montreux (Suíça) e Alassio (Itália) -, a seleção brasileira agora terá um descanso até o Grand Prix, que tem início em 1º de agosto. |
Dirigente quer jogo da Liga Mundial de Vôlei em Natal Posted: 14 Jul 2013 11:28 AM PDT O torcedor potiguar acordou cedo no domingo chuvoso para prestigiar a seleção brasileira feminina de vôlei. Duas horas antes de o amistoso contra a Holanda começar, o ginásio Nélio Dias, que fica na zona Norte de Natal, já estava lotado. Cerca de 10 mil pessoas acompanharam e vibraram com a vitória das bicampeãs olímpicas por 3 sets a 0. - A família natalense atendeu ao chamado e lotou o ginásio. Foi uma festa espetacular – destacou o presidente da Federação Norte-rio-grandense de Voleibol, Igor Ribeiro Dantas. O dirigente acredita que a capital potiguar se credencia a receber eventos maiores. - Os representantes da CBV ficaram surpresos e felizes com a competência organizacional de Natal para receber um grande evento como este. Nós passamos no teste e vamos solicitar um jogo da Liga Mundial de Vôlei Masculino em 2014 - disse ao GLOBOESPORTE.COM. Nas arquibancadas, a festa, realmente, foi bonita. No fim do segundo set, a torcida gritou com intensidade o nome de Sheilla, que só assistiu ao jogo do banco de reservas, assim como Natália e Fabiana. Após a vitória, alguns torcedores ainda invadiram a quadra para fazer fotos e pegar autógrafos das jogadoras. O técnico José Roberto Guimarães também atendeu aos fãs, antes que eles fossem retirados pelos seguranças. Mas quem teve o apoio de uma torcida especial mesmo foi a levantadora Dani Lins. Familiares que moram no Recife e em Natal estiveram no Nélio Dias, e a jogadora foi abraçá-los no final do jogo. |